segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O método que realiza sonhos!

       Mas nem todos os casais tem problemas em aceitar esse método. Alguns depositam   suas esperanças nesse método na  tentativa de realizar o sonho de ter um filho. Olhando os blogs com temas relacionados a fertilização, encontramos o blog da Taís, que tem 29 anos e seu marido 39 anos. Os dois sempre sonharam em ter um bebe e lutaram muito para realizar esse grande sonho. Até que um dia conseguiram! 



       O caminho até lá não foi nada fácil, ela relata as perdas, as dores, os sentimentos, a tristeza, e tudo que o processo envolveu. Mas a boa notícia chegou no dia 30 de abril de 2009, quando engravidou do seu primeiro filho, apos diversas tentativas. O bebe se chama Júnior e trouxe muita alegria para a vida da Taís. 
      E para surpreende-la novamente, ela conseguiu engravidar mais uma vez, só que de maneira espontânea. Foi assim que o Miguel chegou pra completar a alegria dessa família. E para dar de presente a Taís alegria em dobro.



Quem quiser conhecer um pouco mais da história da Taís e só acessar o blog dela: http://esperamaternal.blogspot.com/






É preciso pensar e tomar uma decisão consciente!!!

      


       Em um processo de fertilização in vitro muitas questões pessoais e coletivas tomam grandes proporções, sendo assim é necessário que o casal entre por inteiro e tenha certeza que depois de tomada a decisão o processo se torna irreversível. Por esse motivo é importante que antes de tudo os candidatos a fertilização passem por uma rigorosa avaliação psicologia, para avaliar se estão aptos, e depois durante a fertilização devem recebem acompanhamento psicológico até o nascimento da criança. O processo não é fácil é muitos não aguentam a pressão!
       Não são raros os casos de pais que após o nascimento da criança manifestaram dificuldade em aceita-lá, em casos que os gametas vem de doadores externos ao casal. Alguns consideram que isso acaba quebrando o vínculo entre os mesmos. Vários problemas de ordem afetiva dentro da família vêm sendo diagnosticados e a principal causa é justamente a quebra do vínculo “sanguíneo” que causa o sentimento de inferioridade entre um dos membros do casal , que não é progenitor biológico do filho. Este passa a se sentir menos "pai" ou "mãe" e tal sentimento é demonstrado através de complicações nas relações familiares, em brigas inter conjugais, ciúmes e em mudanças de comportamento.


       O tema agora ganhou espaço na ficção, na novela "Fina Estampa" das 21hrs da Rede Globo. Nela um casal antes com um casamento "perfeito" acaba se desentendendo quando a mulher resolve  ter um filho que não terá nem os espermatozoides do pai e nem os óvulos da  mãe. O marido considera a decisão da esposa como uma grande traição. Esse casal representa um bom exemplo de implicações que a fertilização in vitro pode gerar nos relacionamentos e na estrutura familiar.

Cena da novela onde o marido demostra sua insatisfação com a escolha da mulher:
 

Um pouco sobre Fertilização in vitro



Em termos mais científicos, por assim dizer, a Fecundação In Vitro consiste na técnica de fecundação extracorpórea na qual o óvulo e o espermatozoide são previamente retirados de seus doadores e são unidos em um meio de cultura artificial localizado em vidro. É indicada quando a mulher ou o homem sofre de um tipo de infertilidade grave que outras técnicas mais simples, como a Inseminação Artificial, já não podem resolver.
Atualmente a técnica se mostra cada vez mais importante para aqueles que sonham em ter um filho. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), das sete bilhões de pessoas no planeta, quatro milhões nasceram após 1978 por meio da fertilização in vitro. Isso representa um aumento de 15% na procura pelo tratamento nos últimos anos. Mas os números não param ai, segundo dados da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, no Brasil, aproximadamente 11 milhões de pessoas apresentam problemas de infertilidade ao longo da vida. Por ano, 100 mil pessoas procuram a fertilização in vitro. Destas, apenas 1/4 consegue fazer o tratamento.
Mas o tratamento é caro! Quem não tem dinheiro para fazer um tratamento, que pode custar até R$50 mil por tentativa, tem uma alternativa mais viável - o serviço oferecido pelo Sistema Único de Saúde, o SUS, em alguns hospitais conveniados ou universitários. Mas as vagas são limitadas e, em alguns, apenas parte dos custos é coberta pelo governo. 
Nos hospitais onde todo o tratamento é de graça, a fila de espera varia de três a seis anos. O telefone para obter informações sobre os centros de reprodução pública mais próximos é o 136.