Em um processo de fertilização in vitro muitas questões pessoais e coletivas tomam grandes proporções, sendo assim é necessário que o casal entre por inteiro e tenha certeza que depois de tomada a decisão o processo se torna irreversível. Por esse motivo é importante que antes de tudo os candidatos a fertilização passem por uma rigorosa avaliação psicologia, para avaliar se estão aptos, e depois durante a fertilização devem recebem acompanhamento psicológico até o nascimento da criança. O processo não é fácil é muitos não aguentam a pressão!
Não são raros os casos de pais que após o nascimento da criança manifestaram dificuldade em aceita-lá, em casos que os gametas vem de doadores externos ao casal. Alguns consideram que isso acaba quebrando o vínculo entre os mesmos. Vários problemas de ordem afetiva dentro da família vêm sendo diagnosticados e a principal causa é justamente a quebra do vínculo “sanguíneo” que causa o sentimento de inferioridade entre um dos membros do casal , que não é progenitor biológico do filho. Este passa a se sentir menos "pai" ou "mãe" e tal sentimento é demonstrado através de complicações nas relações familiares, em brigas inter conjugais, ciúmes e em mudanças de comportamento.
O tema agora ganhou espaço na ficção, na novela "Fina Estampa" das 21hrs da Rede Globo. Nela um casal antes com um casamento "perfeito" acaba se desentendendo quando a mulher resolve ter um filho que não terá nem os espermatozoides do pai e nem os óvulos da mãe. O marido considera a decisão da esposa como uma grande traição. Esse casal representa um bom exemplo de implicações que a fertilização in vitro pode gerar nos relacionamentos e na estrutura familiar.
Cena da novela onde o marido demostra sua insatisfação com a escolha da mulher:
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